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Uma conversa com Pedro Tropa

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João Seguro

 


Uma aula para sonhadores

 

Pedro Tropa é um artista com uma obra vasta e um universo criativo único. Tem, desde o início dos anos noventa, uma prática que se desdobra por vários meios — do desenho e fotografia, à escultura, passando por obra sonora e colaborações multidisciplinares. A sua obra, apesar de pouco exposta e pouco conhecida do grande público, acaba de ser agraciada com o Prémio Desenho 2021 da FLAD: Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento.

 

João Seguro (JS): Assumindo que o início da tua aproximação à criação artística coincide com a tua fase formativa, como é que surgem o desenho e a fotografia enquanto formas de expressão tão próximas, diria até complementares, dentro do teu modo de funcionamento criativo?

 

Pedro Tropa (PT): Quando entrei para o Ar.Co no início dos anos 90 comecei por fazer o curso regular de fotografia, foi o que sempre quis estudar. Nessa altura ainda estava no liceu em Santarém e viajava duas vezes por semana para as aulas do curso nocturno no antigo palacete da rua de Santiago. A certa altura entreguei um trabalho que partiu de uma caminhada na Serra dos Candeeiros que não correspondia ao pedido da professora e chumbei. Triste e desiludido, fui com esse mesmo trabalho a uma entrevista para o segundo ano de Desenho na mesma escola e surpreendentemente entrei. Nessa altura eram professores o Pedro Calapez, Miguel Branco e o João Queiroz. Disseram-me que eu poderia continuar o que estava a fazer mas que iria ser avaliado como desenho, e sem saber muito bem o que aquilo queria dizer, acabei por começar a ver a fotografia e o desenho como duas coisas que estão lado a lado.

 

JS: Acabou por ser uma constante na tua vida criativa essa proximidade inusitada entre o desenho e a fotografia. Queres falar um pouco sobre a relação que estes dois meios, aparentemente tão diferentes, e o papel que assumem na tua prática?

 

PT: Sempre me pareceu que ambas as tarefas enfrentam a mesma coisa mas de forma diferente. Com a fotografia tomam-se e apreciam-se as coisas do mundo, e não digo que seja em vão fazer isso, mas é sempre um processo redutor e objectivo. É um trabalho que não ocupa muito lugar, e é justamente por isso muito transparente. Para desenhar preciso de um estímulo ou algo semelhante, tenho de inventar qualquer coisa. Preciso de converter tudo o que construir para mim próprio porque não existe nenhuma fronteira entre a imaginação e as coisas desenhadas. Não vale a pena ter qualquer receio da objectividade da fotografia ou da clareza do desenho, porque isso só aborrece as pessoas. Até porque grande parte do trabalho é químico e invisível. Em ambos os casos é mais ou menos assim para se conservar essa objectividade. Mas, no fim é um prazer ver as coisas assim tão mínimas e tão definidas. Depois, visto um casaco porque o meu atelier é frio e ponho os desenhos e as fotografias lado a lado e é possível ter uma impressão de como as coisas estão a ficar.

 

JS: Inventar, converter... Palavras que acabas de usar e que são facilmente associáveis ao teu trabalho... A imaginação a trabalhar de mãos dadas com um processo muito pessoal de alteração. As tuas imagens e objectos parecem funcionar como transposições de metodologias que permitem amplificar a observação a outras formas de conhecimento. Não querendo abreviar, porque cada trabalho tem as suas particularidades, consegues sumarizar essa metodologia? 

 

PT: Para mim não há nada de novo no trabalho, tomo outra vez balanço e mesmo assim nunca sei bem o que vou fazer. Não tenho dificuldade em começar qualquer coisa, deve ser por isso que prefiro as segundas-feiras! Já me acomodei à ideia de que gosto de árvores, falésias, lagoas escondidas, insectos, trilhos e passagens estreitas; para mim é uma mera questão de disposição. Gosto sobretudo de reparar nos pormenores dessas coisas. Vejo à distância que certas paisagens ficam reduzidas a tão pouco que por vezes é no subsolo que está a vida mais interessante, mais densa onde as coisas estão mais encadeadas. Gosto muito das ligações, dos movimentos contínuos, dos prolongamentos — a superfície da terra é para podermos respirar.

Tento trabalhar com o mínimo de estratégias possível para poder começar e acabar as coisas no mesmo dia. Por isso faço listas de coisas para fazer que têm um prazo diário. Os projectos são coisas que me aborrecem infinitamente. No ano passado escrevi isto para o livrinho que acompanhava uma exposição com a Teresa:

As efeméridas são insectos instituídos automaticamente no mundo por um só dia, entre os juncos e as curvas das margens. É essa a sua circunstância. Um fôlego-magma vertendo palavra a palavra, é esse mesmo o seu segredo, o impulso da sua força... [1]

 

Trabalhar automaticamente não exige um método, porque isso obrigar-me-ia a concentrar num fim e não é isso que me acontece. Eu invento, inventando. Só me interessam as imagens inexplicáveis e misteriosas que estão para lá das ideias e que vou experimentando dando-lhes alguma matéria. Por exemplo, um pequeno conjunto de desenhos que te mostrei partiu inteiramente das matérias vivas de uma lagoa concreta da Serra da Estrela, e das suas sonoridades também. Foi um trabalho de micro-observações e de micro-escutas que me levaram a fazer gravações de campo e reconstituições electrónicas para esta "amplificação'' da lagoa. No fundo, os desenhos nunca deixaram de ter um tom de apontamento, registo ou até de partitura onde se passam coisas da terra barrenta, dos líquenes, dos insectos vibrantes, colóquios e sínteses sonoras, lodo e vegetação. A mim parece-me que estas coisas naturais têm sinais guardados, e o meu trabalho passa por reconstitui-los.

 

JS: És muito disciplinado, para exerceres esse nível de indisciplina no teu trabalho…

Sonoridades que são passadas para o desenho, e vice-versa,  objectos receptores de frequências sonoras. Queres falar sobre essa forma de migração entre meios do desenho? Aliás a extrema porosidade entre meios é uma constante na tua prática, ao ponto de um desenho remeter para uma presença sonora (os Desenhos Fonográficos, por exemplo) ou as esculturas sonoras que para ti são desenhos…

 

PT: Sim, chamei fonográficos aos desenhos que implicam a passagem para a interpretação visual de coisas que acontecem acusticamente, nestes casos o meu registo gráfico oscila entre o esquema e a paisagem. Quando comecei a estudar o som electrónico ou sintetizado, descobri as suas semelhanças com o desenho. As formas sonoras têm recorte, mancha, contraste e amplitude, têm cor e timbre. As variações que surgem com o trabalho da sua modulação tem muito a ver com o trabalho do lápis sobre o papel, da mesma forma que os desenhos têm os seus timbres e ressonâncias próprias. Ambos têm uma densidade e vivem presos a uma duração. É uma tradução transformadora e que funciona nos dois sentidos, podia até dizer que não há direcção no trabalho fonográfico — vai do desenho para o som e o contrário também. Talvez, mais do que poroso, seja um trabalho de trânsito.

No caso dos objectos, como dizes, é um pouco diferente. As antenas e as caixas sonoras são elementos mais funcionais e que servem o propósito de receberem e emitirem estas experiências electroacústicas. 

Gosto de pensar nas antenas e na sua capacidade sensível, tanto às radiações e frequências invisíveis como à morfologia da paisagem. Objectos cujo próprio desenho e construção determina essa sua hiper-sensibilidade.

Com a primeira antena que construí surgiu-me a ideia de que seria um objecto que responderia a tudo com um Sim (Zut!). A qualquer chamada ou incitação, a qualquer ínfimo movimento ou perturbação a antena responderia com esse sinal de Sim, estou disposta, Sim estou pronta. Um Sim incondicional.

 

 


 

JS: Esquema e paisagem. A paisagem sempre desempenhou um papel preponderante no teu trabalho, sempre partiste da paisagem. Recentemente, surgem os esquemas nos teus desenhos, que já encontrávamos nas caixas sonoras, mas que talvez desempenhem para ti um papel diferente... são dois regimes historicamente associados ao trabalho de campo, aos cadernos de trabalho dos investigadores... há uma componente investigativa no teu trabalho, ou melhor, o teu trabalho é muitas vezes resultado de trabalho feito em laboratório após um período intenso de recolha de dados, é possível fazer esta analogia? Não sei sequer se isto é uma pergunta…

 

PT: Também não sei se consigo dar uma resposta… A paisagem para mim é uma espécie de antecâmara. Ainda não é o atelier ou o laboratório se assim lhe quiseres chamar. 

Algures existe uma passagem de um lugar ao outro, até lhe inventei o nome — Porta Falsa.2 O problema foi que demorei uns anos a perceber que esta passagem estava sempre a aparecer-me, fosse no meio das montanhas, nos abrigos, em Espanha, na poesia de Fiama, ou no próprio atelier. Ao princípio achei que aquilo era só um motivo ilusório, um ornamento, até dar de caras com uma porta concreta, em madeira pesadíssima e com uma decoração muito geométrica que provocava um trompe-l'oeil. Resolvi fotografá-la e foi através do negativo dessa imagem que eu dei conta que estava do lado errado. Foi um ponto de viragem, ou melhor, um ponto de passagem! A tentação é fazer o positivo da fotografia e voltar a estar no mesmo lado.

Quando penso nas paisagens penso sobretudo nos seus elementos, e como isoladamente os encontro: a lagoa, os cedros, o trilho, a noite e as estrelas, a tenda e os caminhantes, os insectos, o sol, a chuva e o vento, os desvios e os subterfúgios. É esta colectividade de coisas e o seu círculo envolvente que me interessa ver e investigar. É o processo também para me libertar delas. É esse o meu trabalho de campo. 

Estou a lembrar-me das palavras de Malevich: «Transformei-me no zero da forma, destruí o anel do horizonte e escapei ao círculo das coisas».  

O que mais me importa saber quanto a essas coisas, e talvez as vejamos fora de nós apenas, é como as imaginamos, sonhamos e inventamos afinal.

 

Como se vão as cousas convertendo

Em outras cousas varias e in’speradas

Hum dia a outro dia vay trazendo,

Por suas mesmas horas ja ordenadas,

Mas quão conformes são na quantidade,

Tão diferentes são na qualidade… [3]

               

JS: ...desarmas-me com Fiama e Camões... e os esquemas verbais que aparecem nas tuas peças? A linguagem verbal, que papel desempenha? Nas caixas, nos desenhos, nos livros que por várias vezes acompanharam exposições de desenho, objetos e fotografias. São livros de poemas, outros que não usando a linguagem poética formal se transformam num microcosmo imaginário e acompanham a leitura das obras, e a escrita em pleno desenho. Fala-nos dessas incursões verbais.

 

PT: Tens razão, é como dizes, a escrita em pleno desenho. Mesmo que se destine, em princípio, a servir de nota ou legenda também tem uma função ocultadora, para não estragar o mistério das coisas. Gosto do trabalho automático da escrita, da espontaneidade e da velocidade. Emprego muito a escrita nos diagramas, que são também desenhos e que organizam os pensamentos de uma forma esquemática. As listas e a escrita telegráfica são muito poéticas, com a possibilidade de serem muito transmissíveis, têm-me ajudado muito a definir e a passar os temas em que estou a trabalhar:

Aranhas, traças, mosquitos, cigarras, efeméridas, abelhas, borboletas, besouros, gafanhotos, bichos-pau, moscas, libélulas, esperanças, grilos, louva-a-deus, mariposas, escaravelhos, formigas, vespas, tesourinhas, aranhiços, libelinhas, moscardos, pirilampos, odonatas e centopeias.

ou ainda:

Faias, cedros, salgueiros, abetos, carvalhos, ciprestes, eucaliptos, castanheiros, azinheiras, plátanos, oliveiras, cerejeiras, nogueiras, medronheiros, zimbros, bétulas, teixos, amieiros, buxos, freixos, loureiros, macieiras, murtas e choupos.

 

Falar daquilo que vi e organizar aquilo que ainda vejo, parece-me o papel dessas incursões na escrita. Uma forma de sintetizar também a minha voz porque tenho alguma necessidade de falar. Enfim, é o que me dizem os amigos e os alunos… Sobretudo gosto de ouvir falar. Prefiro mil vezes ouvir falar! Na televisão havia aquele programa com pessoas que se fartavam de falar, o Prós-e-Contras, agora acabou. Eu via aquilo sempre, porque era um manancial inesgotável de pessoas a falar, todas muito diferentes e algumas com muita dificuldade porque não estavam preparadas e não eram profissionais daquilo. Também surgiam vozes muito eloquentes do meio da plateia que também podia intervir. Às vezes aquilo aquecia e falava-se bom português. 

É a língua que se vive ou a língua corrente das palavras muito vívidas que sentimos na escrita de Ruy Belo e de Fiama, a tal escrita na senda da poesia.

Em Fevereiro estive retido quatro dias no refúgio Victory frente às torres dos Galayos juntamente com três companheiros. Detivemo-nos ali não por necessidade, mas porque caímos numa espera. E tudo o que nos manteve ali tornou-se numa espera possível do mundo.

Ao cair da primeira noite, dois escaladores juntaram-se a nós. Gesticulavam e faziam-nos ver, com viva voz, as possibilidades daquelas paredes. Um deles abriu os braços e lançou a minha visão para o exterior nocturno, para lá do refúgio. Os seus gestos desenharam as torres e as paredes de granito, delineou os corredores e as arestas com os dedos, mostrava-me os relevos escondidos com longas curvas das suas mãos. [4]

 

JS: Essa descrição que fazes dessa espera é muito sugestiva, a imagem dos escaladores a descreverem a viva voz aquilo que é visível mas que por momentos ficou suspenso da visualidade encaixa perfeitamente na ideia de tradução transformadora de que falavas há pouco e que é uma das particularidades da tua prática. O tempo e as temporalidades, que papel desempenham na tua prática, nas tuas rotinas criativas?

 

PT: Qualquer tempo passado é mais inspirador para mim do que o seu próprio escoamento, ou qualquer exercício abstracto sobre a fluidez do tempo. Espantam-me as formas estáticas das descrições e dos fragmentos, onde se sente o estado provisório das coisas que vão perdendo dimensão. Nas fotografias isto é muito nítido, tudo o que fica ‘preso’ passa a ser fracção e perde o seu momento. Na minha opinião é o ponto alto da Fotografia. No desenho é a mesma coisa, tudo perde o seu movimento. São as coisas tornadas estáticas que mais dão a sua perpetuação: o salto no vazio de Klein ou a barca que se aproxima da ilha dos mortos de Böcklin, por exemplo. As ilhas também são uma metáfora disso, a ilha de Calipso com a sua oferta de eternidade...

 

JS: E, já que mencionaste os teus alunos (e a serra), gostava que nos falasses de um acontecimento regular (anual?) que organizas na serra com os teus alunos. Não me parece o típico encontro entre professor e aluno, mas um momento de excepção absolutamente integrado na tua prática…

 

PT: Tenho tentado inventar, ao longo destes anos, vários contextos para aulas fora da escola, a Saída de Campo é talvez a mais regular, acontece há cerca de uma década e só a interrompi por causa da pandemia. Por alturas de Maio junto um grupo de alunos do Ar.Co e vamos passar três dias em plena autonomia ao maciço central da Serra da Estrela, que conheço bem. O trabalho de desenhar e fotografar junta-se às outras tarefas de caminhar, montar tendas, cozinhar, etc. O esforço físico que envolve as subidas ao Covão Cimeiro e às lagoas traz uma certa pacificação e o cansaço torna-se numa boa ferramenta para alimentar o espírito criativo. Caminhamos durante estes dias com muitas paragens para trabalhar. A noite é a grande rival desta rotina. 

Imagino com eles uma escola sem edifício, sem paredes, sem salas. Uma escola feita à medida do ciclo das estações e em movimento, feita na margem das lagoas e nos precipícios. Os dias passados entre as árvores e ao abrigo das chuvas e ventos. Uma escola onde não chegasse o rumor das cidades, dos professores e dos programas. É só isto, mesmo com a utopia e aviões atravessando os céus, mais nada!

 

JS: Essa “escola alternativa” ou paralela parece um espelho da tua ética de trabalho, dos teus processos, das formas muito próprias com que ligas tudo o que existe à tua volta. Dizias há pouco que «por vezes é no subsolo que está a vida mais interessante, mais densa onde as coisas estão mais encadeadas.» e lembrei-me dos teus posters/desenhos que “representam” elementos dessa escola alternativa que existem sub-repticiamente à tua actividade docente. Só te pergunto isto porque dentro do teu trabalho artístico também há uma “secção” para essa escola do subsolo…

 

PT: Essa escola não existe, mas eu sou o seu principal organizador. Ou melhor, uma escola hipotética dentro de outra escola. Não sei bem como pôr a coisa. Começou por ser uma lista de ideias para aulas ou cursos, alguns deles muito difíceis ou impossíveis de realizar. A certa altura fiz uma proposta concreta aos meus colegas, que se chamava — Um quadrado sobre um círculo sobre um quadrado. Tinha como ponto de partida a reformulação do departamento de fotografia, e dizia assim:

 

O quadrado maior é a base ou a casa, é fixo e está dividido em quatro quadrantes (iluminação, revelação, discussão e exposição), o quadrado mais pequeno é superior e é móvel, roda em ambos os sentidos segundo o eixo que é o círculo. As zonas de intersecção de ambos os quadrados são os triângulos pequenos (níveis 1, 2, 3 e 4). Com a rotação podemos finalmente sobrepor os níveis, ou seja: os alunos, aos quadrantes, ou seja: as matérias.

 

Esta legenda queria mostrar o funcionamento do esquema que eu propunha, um desenho com as três figuras geométricas sobrepostas e que conferia ao curso uma forma mais aleatória e menos linear. Os outros professores riram-se imenso, porque aquilo era uma confusão, mas acabaram por me agradecer o esforço. No fundo sugeria algum espaço de liberdade para experimentar a escola sem muitas fórmulas. 

Uma vez ultrapassada essa ideia passei a delinear as aulas e os cursos hipotéticos e a passá-los para a forma de cartazes e material gráfico. De resto eu não sei explicar muito bem porque vou fazendo esta colecção, talvez na esperança de passar aos alunos temas sugestivos para que se sintam puxados e atraídos para qualquer lado. Posso só dar um exemplo: uma aula experimental a partir das experiências subterrâneas de Michel Siffre (um famoso espeleólogo francês), e das investigações sobre os sonhos e o tempo de María Zambrano, a ter lugar numa mina de sal, a duzentos metros de profundidade. Uma aula para desenhadores!

 

Esta conversa foi realizada no atelier do artista entre Outubro e Novembro de 2021. 

 

Pedro Tropa

FLAD—Prémio de Desenho 

 

João Seguro (1979), vive e trabalha em Lisboa. É artista e professor. Tem mostrado o seu trabalho em exposições, individuais e coletivas, nacionais e internacionais, estando representado em diversas coleções particulares. Lecionou desde 2006 as cadeiras de Estética, Estudos de Arte, Teoria e Crítica da Imagem, Pintura e Seminários de Arte Contemporânea no Instituto Politécnico de Tomar e na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.

 

O autor escreve de acordo com a antiga ortografia.

 



 

Notas:

[1] Efeméridas. Mercado, Antena, Obelisco. Edição Appleton - Associação Cultural.

[2] Porta Falsa, Galeria Quadrado Azul, Lisboa.

[3] Écloga I, Luís de Camões.

[4] Passos Transcritos. Edição Galeria Quadrado Azul.

 



 

Imagens: Pedro Tropa. 1) Sinai; 2) Se a harmonia se transforma; 3, 4, 5: Grutas sonoras, Desenhos Fonográficos; 6) As Plêiades, caixa sonora; 7) Cabana Verónica, Picos de Europa. Cortesia do artista.

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