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Entrevista a José Carlos Santana Pinto

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Sílvia Escórcio

Gosto dos artistas que não gostam de fazer mais nada

5607249 é o número que encerra OPALKA 1965/1 – ∞, a pintura iniciada, em 1965, por Roman Opalka e que ocupou quase cinco décadas da sua vida. “Gosto dos artistas que não gostam de fazer mais nada e que são obcecados pelas coisas”, entre eles o coleccionador José Carlos Santana Pinto destaca Opalka, durante a conversa-guiada que a Contemporânea fez à sua casa em Lisboa onde, junto a FEV.16.1971, da série TODAY’ de On Kawara, tem expostos três auto-retratos que mostram a passagem do tempo através do rosto e do cabelo do artista, que gradualmente se vai esbatendo sobre a camisa e o fundo rigorosamente brancos.

O "Artista dos números” foi o título utilizado no The New York Times para noticiar a morte de Roman Opalka, a 6 de Agosto de 2011, com 79 anos de idade. Opalka fotografou-se a preto e branco, sempre na mesma posição e após cada sessão de trabalho no atelier, criando uma série de auto-retratos paralela à sua pintura, desde o número um até ao infinito. Em cada tela de OPALKA 1965/1 – ∞, denominada "detalhe", o artista prosseguiu uma numeração rigorosa e crescente, partindo do último número que havia sido pintado na tela anterior. Todas as telas têm a dimensão de 196x135cm e números pintados a branco sobre fundo negro — ao qual o artista foi adicionando ínfimas percentagens de branco. Em 2008, o fundo das telas atingiu o branco pleno e Opalka passou a pintar branco sobre branco, processo a que deu continuidade até ao fim da vida e designou de “blanc mérité”.

E, porque “ao falar da vida estamos a falar da arte”, tal como Opalka, Santana Pinto não consegue “separar a arte da vida” e há muito que a colecção que mantém privada ultrapassou o espaço disponível da sua casa. Acredita que não pode “sonegar a obra de um artista”, por isso emprestar e partilhar é “um duplo prazer”. Abre a casa a convidados e a grupos de museus, participa em conversas sobre coleccionismo e, em 2018, aceitou o convite para apresentar uma selecção alargada de obras da sua colecção em diálogo com as colecções António Cachola e Maria e Armando Cabral na exposição A sedução de uma vírgula bem colocada, com curadoria de João Mourão e Luís Silva no Museu de Arte Contemporânea de Elvas.

Confessa que “sofre” quando compra uma obra — “quase que transpiro”, porque “não tenho dinheiro para me enganar” (risos) e “mesmo que fosse milionário nunca teria alguém para comprar”. Interessa-lhe criar diálogos “entre as peças e entre os artistas” e “que as obras falem umas com as outras”. Uma “aposta estética” maturada pela aprendizagem que lhe permite “enganar-se” cada vez menos e continuar a arriscar em novos artistas, ao invés de limitar-se ao que já está “feito no mercado”. Entre as suas aquisições mais recentes estão trabalhos de artistas como Carla Cabanas, Carla Filipe, Cristina Garrido, Horácio Frutuoso, Rita Ferreira e Sara Chang Yan. Contudo, o coleccionador continua sem perceber porque razão “a internacionlização é um processo difícil”.

José Carlos Santana Pinto guia-nos divisão a divisão da sua casa e, como se de uma ambiciosa exposição colectiva se tratasse, mostra-nos trabalhos de artistas portugueses, estrangeiros, jovens, consagrados e nomes incontornáveis, sobretudo do movimento conceptual, contextualizados por diálogos que privilegiam a linguagem como arte, relações formais entre obras e diferentes media, cruzamentos com o design, a música e aspectos funcionais do próprio espaço. Na conversa que se segue, a Contemporânea dá a conhecer o criador de uma colecção que se pretende manter inscrita no tempo, com conhecimento, empenho e merecido “blanc mérité”.

...um coleccionador começa quando o que compra já não tem lugar em sua casa...

Sílvia Escórcio (SE): José Carlos, como é que se formou coleccionador?

José Carlos Santana Pinto (JCSP): É um pouco misterioso, não tem explicação. Tive uma herança cultural muito simpática, sendo o meu pai um verdadeiro anti-salazarista, frequentávamos o SNI [Secretariado Nacional de Informação, Cultura Popular e Turismo], porque era a única coisa que existia no ambiente cultural triste e paupérrimo de Portugal dos anos 50, princípio dos anos 60. O meu pai gostava imenso de música, de dança… aliás toda a minha família; tive essa herança cultural. Parte daí. Eu gostava muito de livros e já na altura interessava-me coleccionar, quis ter a colecção toda dos “Cinco” e não apenas um dos livros.

A minha finalidade não é o investimento, fico contente quando tenho algo que valoriza, mas a minha aposta é estética.

SE: Qual foi a primeira obra de arte que comprou?

JCSP: Foi uma obra do Mário Botas, na Sociedade Nacional de Belas Artes. A SNBA na época (início dos anos setenta do século XX) era de facto uma casa com um prestígio enorme, agora já não é, infelizmente, foi ultrapassada pela voracidade do tempo, do mercado... Depois, as coisas foram acontecendo, era muito novo, as pessoas achavam-me graça, comecei a frequentar ateliers…

SE: Que idade tinha?

JCSP: Teria vinte e poucos anos e canalizava as minhas economias para isso. Em miúdo coleccionei caricas, bilhetes de eléctrico, capicuas, cadernetas de futebol… Fiz a escola primária no Largo do Leão, na Praça do Chile, a minha empregada, ou o meu avô, levavam-me à escola, porque os meus pais trabalhavam, e eu fugia-lhes da mão para ir às tascas imundas, cheias de serradura no chão, apanhar as caricas. Apanhei uma infecção nas mãos, fiquei cheio de borbulhas, mas adorava aquilo.

SE: Diz que canalizava todas as economias para comprar arte. Coleccionar depende, sobretudo, do orçamento disponível?

JCSP: Os orçamentos são sempre limitados, o resto são escolhas de vida. Tenho muitos amigos que começam a comprar para ter em casa, pensam em começar uma colecção, mas a partir do momento que têm as paredes mais ou menos preenchidas acabam. Um coleccionador começa quando o que compra já não tem lugar em casa e continua a fazer aquisições com o âmbito de coleccionar. Uma obra de arte que não compreendemos completamente, pode, daqui a algum tempo, "ajudar-nos a voar", superando-nos e abrindo novos horizontes.

SE: Fale-nos da sua casa. É notório o cuidado que dedica à apresentação das obras, a convivência ecléctica entre a colecção de arte e as peças de design. Na música (outra arte que muito aprecia), fala-se de “ouvido absoluto”, a casa é a sua “exposição absoluta”?

JCSP: Como se trata da minha colecção e da minha casa, parece-me que o cuidado na apresentação e selecção é fundamental. A composição começa com uma primeira obra que quero ver instalada com outras. A tentação é sempre fazer o diálogo entre as peças e os artistas.

SE: E como surgiu o diálogo entre as obras e os artistas que podemos ver na sala?

JCSP: Dou-me ao luxo de fazer estes disparates (risos), como ter um Boltanski (Christian Boltanski), ao fundo, junto com a Celine Condorelli (há pouco tempo a artista viu o resultado e não ficou chocada, fiquei contente). Isto é reservado a amigos e poucas outras pessoas que vêm cá a casa, mas gosto que as obras falem umas com as outras. Aquela obra da Leonor Antunes é a apropriação de uma janela do Sesc (Pompéia, em São Paulo), da (arquitecta) Lina Bo Bardi, simultaneamente com a Celine Condorelli, que tem exactamente a mesma forma. Dá-me a sensação que (o trabalho de Leonor Antunes) se projecta na parede. Nunca tentei, mas se puséssemos um foco por baixo o que iria aparecer da janela do Sesc quase que seria o que está na parede (trabalho de Celine Condorelli). O Boltanski é um toque…

SE: E o diálogo que criou no quarto do seu filho?

JCSP: Tenho algumas peças do Antoni Muntadas e esta parede no quarto do meu filho David não é mais que uma conversa entre os artistas Rui Valério e Muntadas. Aqui, o que me parece muito interessante é o aspecto crítico com que se fala de “Money” e do “Monet”, e, também, do Ulisses, o romance de James Joyce. Este diálogo, independentemente de expressar o poder do dinheiro, é também uma brincadeira para nos fazer pensar.

SE: Estes diálogos ou conversas entre obras e artistas, com textos ou opções de instalação da sua autoria, foram criadas porque são aquisições muito próximas ou revelam-se com o tempo e com o construir da sua colecção?

JCSP: Ambas as situações são verdadeiras. Vão aparecendo. A aquisições mais próximas, por vezes levam algum tempo a ser expostas porque não estão reunidas as condições necessárias à sua apresentação, tendo em conta a construção de diálogos pretendida.

De vez em quando, tenho insónias (risos) e nessas alturas lembro-me de ir tratar do acervo, penso nas peças que estão armazenadas e que podiam ficar bem com outras obras que já estão expostas aqui em casa, depois é pôr em prática.

SE: Entre os artistas que tem representados, especialmente portugueses, quer destacar alguns nomes ou novas aquisições? Já vimos a Leonor Antunes, o Rui Valério, no corredor há um trabalho recente da Carla Cabanas…

JCSP: A peça da Carla Cabanas está montada há vinte e quatro horas, é mesmo muito recente. Podemos falar da Sara Chang Yan, com uma peça instalada no centro da Sala, gosto muito dela e também do Nuno Nunes-Ferreira, da Carla Filipe, do Carlos Bunga, João Onofre, Belén Uriel, Paiva e Gusmão, Rui Toscano, Rui Calçada Bastos, Filipa César… Há pouco tempo na exposição da Fundação ARCO (Criteria, 2019, com curadoria de Miguel von Hafe Pérez) estava um dos vídeos que tenho da Filipa César, BERLIN ZOO’ (2003).

SE: Quando introduz um novo nome ou um jovem artista na sua colecção, sente que ao instalar o trabalho em sua casa e em diálogo com outros artistas, inclusive artistas históricos, pode estar a testar a obra, dando-lhe um contexto próximo daquilo que poderia ser uma exposição colectiva de grande relevo?

É exactamente isso que eu quero. É muito importante, a possibilidade de estabelecer estes diálogos; de ter a Carla Cabanas a dialogar com o Hans-Peter Feldmann, por exemplo. Não faço isso de maneira preconcebida, mas há uma intenção, que muitas vezes não resulta, ao nível dos diálogos, mas dá-me uma certa satisfação ver a forma como as pessoas reagem a isso.

SE: Valoriza a opinião das pessoas sobre a forma como apresenta as obras da sua colecção em casa? Valoriza mais a opinião dos artistas ou dos curadores?

JCSP: Sim, claro, para testar. Valorizo os dois, mas os artistas primeiro, porque sem artistas não existiriam curadores. Os artistas são o cerne de tudo e, na maior parte das vezes, ficam contentes com a minha organização das obras. Isso dá-me um certo orgulho e criou algum prestígio em relação ao meu desempenho.

Mesmo que fosse milionário nunca teria alguém para comprar para mim (claro que me aconselhava, tenho já um passado embora ache que não sei nada, e gosto imenso de ouvir as pessoas, os galeristas, os curadores).

Tenho aberto a minha casa a coleccionadores da ARCOlisboa e já tive cá um grupo do Whitney Museum de Nova Iorque, por exemplo. Fico muito contente quando reencontro as pessoas e ouço: “a sua casa tem aquela obra fantástica”. Essa partilha dá-me imenso prazer, porque tratando-se de uma colecção no contexto de uma casa privada quando surgem estas oportunidades não posso dizer que não, como não posso dizer que não a uma instituição que me pede uma obra. Emprestar é, de facto, o mais importante e traz um duplo prazer.

 

…sofro imenso quando compro uma obra...

SE: Tem predilecção especial por algum formato? Na sua casa encontramos escultura, instalação, fotografia, algumas telas, livros de artista, vídeo…

JCSP: Não tenho predilecção especial por nenhum formato, a obra fala sempre mais alto. O que aconteceu com o vídeo é curioso, comecei a comprar vídeo muito cedo, se calhar fui uma das primeiras pessoas em Portugal (excluindo, claro, as instituições oficiais), mas sinto que perdi o comboio porque deixei de acompanhar. Fiz outras opções e não tenho [vídeos] de nenhum artista internacional, o que é, digamos, contra o espírito da minha colecção.

SE: E descarta a ideia de voltar a comprar vídeo, por exemplo para completar núcleos?

JCSP: Não sei se terei capacidade para isso, porque realmente já perdi algum tempo e considero que idealmente deve-se comprar no ano da feitura da obra. Com esta linha de pensamento, vai ser muito difícil recuperar os vídeos que não comprei.

SE: Preocupa-se em construir núcleos expressivos de artistas?

JCSP: Nunca tenho só uma peça de um artista, tenho várias e de várias épocas… Quando gosto de determinada peça, isso pressupõe, à partida, que gosto da obra do artista e não só de uma peça individualizada. Embora goste de artistas que não "sabem fazer mais nada", (entre aspas e repito), gosto de acompanhar as várias fases do mesmo artista no seu trabalho.

SE: Actualmente, está a acompanhar algum artista em particular ou a completar algum núcleo?

JCSP: Estou sempre. A colecção é para uma vida, não tem um prazo de tempo e há sempre lacunas. É sinal que quero continuar a coleccionar, que compro sempre uma obra como se fosse a primeira. Sofro imenso quando compro, porque não gosto de me enganar, tenho de ter em conta os outros artistas da colecção, a própria obra e o diálogo que vai estabelecer com as outras da colecção, tudo isto requer muito trabalho.

SE: O que é “enganar-se numa compra”?

JCSP: Seria, por acaso, se o artista deixasse de trabalhar, não havendo, assim, continuidade. Achar que uma obra era indicada para a colecção mas com o tempo essa ideia esvazia-se. Acompanhar o trabalho do artista através de obras que deixam de ser tão interessantes. Ou ainda, a evolução do meu gosto pessoal — às vezes engano-me a mim mesmo. Tudo isto faz parte da aprendizagem. Os meus amigos dizem muitas vezes “comprei porque gostei”, é fundamental gostar, mas não é suficiente porque gostamos de muitas coisas, por isso é importante gostar de forma mais informada e consequente.

SE: A necessidade de ser consequente advém de olhar para o coleccionador como uma prática de continuidade, próxima, por exemplo, da escrita de um livro? Introduzir um novo artista ou uma nova obra equivale a acrescentar uma nova frase, um novo capítulo à sua colecção?

JCSP: Não sou criador, mas fico muito contente que me diga isso, porque efectivamente acrescento sempre qualquer coisa e isso é interessante. Gostar é importante, mas por vezes acontece comprar uma peça que gera dúvidas e que com o tempo vai-se valorizando, o artista vai fazendo uma carreira óptima… É sempre uma aprendizagem e é preciso arriscar. Não compro só obras completamente garantidas, não é excitante trabalhar uma colecção apenas com o que já está estabelecido, ou feito no mercado. É agradável ter uma peça de um artista consagrado em casa, mas como aposta e espírito de colecção esvazia-se. Por vezes, é mais gratificante adquirir peças que à partida não consideramos, mas que vão adquirindo valor; dialogam, instigam, ganhando mérito e interesse.

SE: Tem por hábito comprar em feiras?

JCSP: Pode ser que aconteça, mas como não sou apressado a comprar (as feiras tendem a apressar a compra), e tenho também alguma dificuldade em relação aos leilões; em três segundos a diferença pode ser de milhares de euros. Gosto, essencialmente, de ver, digerir… E, como digo muitas vezes aos meus amigos mais próximos, — não tenho dinheiro para me enganar (risos). Também não gosto de vender, é ingrato comprar e sentir que me enganei. É evidente que o engano faz parte, mas sinto que cada vez menos tenho propensão para o erro porque preparo-me, tenho algum conhecimento prévio e, como referi, o facto de comprar nas galerias dá-me tempo para poder assimilar e escolher. 

SE: Acredita que as feiras impuseram uma transformação no mercado da arte?

JCSP: Nos últimos anos seguramente. Neste momento, são mais de trezentas (feiras) por ano e conheço galerias que estão com alguma dificuldade em sobreviver e começam a pensar abandonar feiras que eram realmente uma alavanca de vendas, de prestígio, como Basel (Asia, EUA e Suíça). Hoje, só meia dúzia de galerias vendem (Gagosian, Hauser & Wirth, Marian Goodman e outras). Estas galerias vendem milhares de milhões, não só nas feiras mas durante o ano, por isso não tenho dúvida que as mais pequenas estão ali apenas para compor um bouquet.

SE: Concorda que fazem falta mais pessoas a comprar e a coleccionar arte, sobretudo em Portugal?

JCSP: Sem dúvida. As pessoas dizem que não têm dinheiro para comprar, mas é porque não se interessam. Se gostarem e tiverem interesse cultural, se acompanharem… começarem a ir a exposições, a museus, lerem livros de arte. São aspectos fundamentais que se constroem pouco a pouco. Claro que não vamos fazer de Portugal, com dez milhões de pessoas, dez milhões de coleccionadores, mas há muito poucos e poderia haver mais se as pessoas preferissem comprar arte a um carro último modelo, é um bem mais perene. Tal como na música, se não pudermos gostar imediatamente de Eric Satie, comecemos, então, por uma das valsas de Strauss…

Temos galerias que também têm alguma agressividade comercial, que frequentam as melhores feiras internacionais, mas depois não há repercussão. No seguimento da representação, por exemplo, de artistas portugueses na Bienal de Veneza, essa reputação internacional acaba por não ter as consequências pretendidas (pelas pessoas do meio, bem entendido). É incompreensível. Veja-se a exposição geral da Bienal de Veneza deste ano, mais uma vez não há nenhum nome português. Temos artistas que mereciam ter uma internacionalização e não têm. Toda a gente gosta de Portugal, mas os nossos artistas continuam a não ter mais-valia disso. Porquê?

 

 

Sílvia Escórcio cunhou em 2014 e prossegue investigação prática em Curadoria de Comunicação (CUCO), uma disciplina de comunicação especializada nas artes, que ambiciona progredir o conhecimento gerado pela actividade artística nas sociedades. Entre os seus projectos e colaborações mais recentes destacam-se: Pavilhão de Portugal na Bienal de Arte 2019 em Veneza, programa A Arte e os seus Públicos para a ARCOlisboa, Fórum do Futuro no Porto e Walk&Talk Festival de Artes dos Açores. É formada em Publicidade (ESCS/IPL), pós-graduada em Comunicação e Imagem (IADE), concluiu o curso de Design de Comunicação (Aula do Risco) e frequentou o Mestrado de Estudos Curatoriais (FBAUL/Calouste Gulbenkian). Na Contemporânea explora questões associados às políticas da arte e publica, sobretudo, no formato de entrevista.

 

A autora escreve de acordo com a antiga ortografia.

 

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Imagens da coleção privada de José Carlos Santana Pinto. Cortesia do coleccionador. Fotos © Mário Rio / Revista Contemporânea. 

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