As 10 exposições + de 2017
Antonia Gaeta, Isabel Carlos e Luiza Teixeira de Freitas elegem as 10 exposições mais marcantes de 2017. Uma seleção feita a partir do que viram em Portugal, Espanha, EUA, Argentina, Brasil, França e Reino Unido.
As escolhas de Antonia Gaeta
1. Bruce Conner: Es todo cierto
Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madrid, Espanha
2. Liliana Maresca: El ojo avizor. Obras 1982-1994
Curadoria: Javier Villa
MAMBA - Museo de Arte Moderno, Buenos Aires, Argentina
3. Xul Solar: Panactivista
Museo Nacional de Bellas Artes, Buenos Aires, Argentina
4. Escultura em Filme: The Very Impress of the Object
Curadoria: Penelope Curtis
Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal
5. Edgar Pires: Restless Until It Becomes Gold
Appleton Square, Lisboa, Portugal
6. João Onofre: Untitled (Orchestral)
Curadoria: Benjamin Weil
MAAT – Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia, Lisboa, Portugal
7. Emily Wardill: Matt Black and Rat
Curadoria: Rita Fabiana
Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal
8. Paris Haussmann. Modèle de ville
Pavillon de l’Arsenal, Paris, França
9. Julie Mehretu: Uma história universal de tudo e nada
Curadoria: Suzanne Cotter
Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto, Portugal
10. Ana Manso: YO-YO
Curadoria: Ricardo Nicolau
Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto, Portugal
Antonia Gaeta
(Itália, 1978) é Licenciada em Conservação dos Bens Culturais pela Universidade de Bolonha, Mestre em Estudos Curatoriais pela FBAUL e Doutorada em Arte Contemporânea no Colégio das Artes da UC. Desenvolveu projectos de investigação e exposição com diversas instituições artísticas em Portugal e no estrangeiro e tem textos publicados em catálogos de arte e programas de exposições. Foi coordenadora executiva das representações oficiais portuguesas nas Bienais de Arte de Veneza (edições 2009 e 2011) e de São Paulo (edições 2008 e 2010) para a Direcção-Geral das Artes. Em 2015, foi curadora adjunta do Pavilhão de Angola na 56ª Bienal de Veneza. Desde 2015 desenvolve projectos curatoriais para a colecção de arte bruta Treger/ Saint Silvestre.
Nota da autora: desta lista não fazem parte as exposições sobre as quais escrevi, estive envolvida como curadora ou onde foram apresentadas obras de familiares e amigos próximos.
As escolhas de Isabel Carlos
1. Doris Salcedo: Palimpsesto
Palacio de Cristal - Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid, Espanha
2. Allan Sekula: Collective Sisyphus
Co-curadoria: Hilde van Gelder, Anja Isabel Schneider e Carles Guerra.
Fundació Antoni Tàpies, Barcelona, Espanha
3. O Fotógrafo Acidental, Serialismo e Experimentação em Portugal 1968-1980
Curadoria: Delfim Sardo
Culturgest - Fundação Caixa Geral de Depósitos, Lisboa, Portugal
4. Simultânea: Obras da Coleção da Caixa Geral de Depósitos
Curadoria: Delfim Sardo
Culturgest - Fundação Caixa Geral de Depósitos, Lisboa, Portugal
5. Liliana Maresca: El Ojo Avizor. Obras 1982-1994
MAMBA - Museo de Arte Moderno, Buenos Aires, Argentina
6. Ketty La Roca: Le Mie Parole
Curador: Valentín Roma
Centre de la Imatge, Barcelona, Espanha
7. Ana Jotta: fala-só
Galeria Miguel Nabinho, Lisboa, Portugal
8. Peter Friedl: Teatro Popular
Curadoria: Jürgen Bock
Lumiar Cité, Lisboa, Portugal
9. Exposição inaugural
Museu Leopoldo de Almeida, Caldas da Rainha, Portugal
10. Ana Hatherly: Território Anagramático
Curadoria: João Silvério
Fundação Carmona e Costa, Lisboa, Portugal
Isabel Carlos
Licenciada em Filosofia pela Universidade de Coimbra e mestre em Comunicação Social pela Universidade Nova de Lisboa com a tese «Performance ou a Arte num Lugar Incómodo» (1993). Crítica de arte desde 1991. Assessora para a área de exposições de Lisboa’94 – Capital Europeia da Cultura. Foi co-fundadora e subdirectora do Instituto de Arte Contemporânea, tutelado pelo Ministério da Cultura. Foi membro dos júris da Bienal de Veneza (2003), do Turner Prize (2010), The Vincent Award (2013), entre outros. Co-seleccionadora do Arts Mundi, Cardiff (2008). Entre as inúmeras exposições que organizou, destacam-se: Bienal de Sidney «On Reason and Emotion» (2004), «Intus» de Helena Almeida, Pavilhão de Portugal, Bienal de Veneza (2005), «Provisions for the Future», Bienal de Sharjah (2009). Entre 2009 e 2015 foi directora do CAM-Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.
Nota da autora: Esta é uma seleção feita a partir somente do que vi, exclui todas as exposições sobre as quais escrevi ou estive envolvida como curadora em 2017.
As escolhas de
Luiza Teixeira de Freitas
1. Alexandre Estrela e João Maria Gusmão + Pedro Paiva: Lua Cão
Curadoria: Natxo Checa
ZDB - Galeria Zé dos Bois, Lisboa, Portugal
1. R.H. Quaytman: Morning Chapter 30
Curadoria: Bennett Simpson
MOCA - The Museum of Contemporary Art, Los Angeles, EUA
2. Jimmie Durham: At the Centre of the World
Curadoria: Anne Ellegood
Whitney Museum, Nova Iorque, EUA
3. Radical Women: Latin American Art 1960-1985
Co-curadoria: Cecilia Fajardo-Hill, Andrea Giunta e Marcela Guerrero
Hammer Museum, Los Angels, EUA
4. Bruce Conner: It’s All True
SFMOMA - San Francisco Museum of Modern Art, São Francisco, EUA
5. Marcel Broodthaers
Co-curadoria: Catherine David, Veronique Dabin e Susana Martínez-Garrido
Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid, Espanha
6. David Hockney
Tate Britain, Londres, Reino Unido
7. Verbivocovisual
Curadoria: Natxo Checa
ZDB - Galeria Zé dos Bois, Lisboa, Portugal
8. Splitting, cutting, writing, drawing, eating… Gordon Matta-Clark
Curadoria: Delfim Sardo e João Ribas
Culturgest - Fundação Caixa Geral de Depósitos, Lisboa, Portugal
9. Ana Hatherly: Território Anagramático
Curadoria: João Silvério
Fundação Carmona e Costa, Lisboa, Portugal
10. Alexandre da Cunha: Boom
Pivô, São Paulo, Brasil
10. Petrit Halilaj
Curadoria: Helga Christoffersen
New Museum, Nova Iorque, EUA
Luiza Teixeira de Freitas
Vive em Lisboa e é curadora independente envolvida em diversos projetos, como a colaboração com coleções particulares e a direção da programação do Gabinete em Lisboa. Luiza encontra-se ainda ativamente envolvida com publicações independentes e livros de artista. Projetos recentes incluem a co-curadoria da Bienal de Coimbra Anozero; a co-curadoria da exposição Uma Fresta de Possibilidade no Fórum Eugénio de Almeida, em Évora, e a exposição Debaixo do Seu Nariz, em Lisboa. Luiza trabalhou na Chisenhale Gallery como coordenadora de desenvolvimento (2012-15); foi curadora assistente da Bienal de Marrakech, Works and Places (2009) e colaborou na Tate Modern, Londres nas exposições de Cildo Meireles e Cy Twombly (2008). É ainda consultora de estratégia da Delfina Foundation em Londres.
Nota da autora: Esta seleção foi realizada a partir do que visitei. Não inclui exposições sobre as quais escrevi ou onde estive envolvida como curadora em 2017.