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Território #1 #2 #3

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José Marmeleira

 

Ciclo Território 

 Mistifório, curadoria de Natxo Checa,
#Slow #Stop… #Think #Move, curadoria de Ana Anacleto,
Profanações, curadoria de David Revés.
 

@espaço Fidelidade Arte, Lisboa, e na Culturgest, Lisboa e Porto

 

Intitulado Território, o novo ciclo de exposições da Culturgest e da Fidelidade Arte, sob a concepção de Bruno Marchand, sinaliza uma série de mudanças em relação aos ciclos anteriores. No lugar de exposições individuais, encontrar-se-ão, nos próximos três anos, exposições colectivas pensadas por nove curadores portugueses convidados. Em termos de curadoria, o contexto é o da abertura e o desafio é o da afirmação de heterogeneidades. Pretende-se que cada curador possa trazer para o espaço expositivo não apenas obras de arte contemporânea, mas, também, objectos oriundos da antropologia, da etnologia, da documentação ou apenas das periferias ou das latitudes menos centrais da arte contemporânea. Nas palavras de Bruno Marchand, “trata-se de abrir, de tornar poroso os encontros entre os objectos artísticos e os objectos significativos da cultura material”.

O sentido da palavra Território remete para os diferentes campos de interesses de cada um dos nove curadores convidados. E para a porosidade que se jogará entre os objectos, mesmo se tal porosidade não venha a ser estritamente disciplinar ou formal. Ela pode ser geográfica, temporal ou até visual. O que é importante é que possa expandir, alargar ou, até profanar o território da arte contemporânea a partir dos territórios de cada curador.

É no quadro destas propostas que devem ser interpretadas as primeiras três exposições. Mistifório, com curadoria de Natxo Checa, #Slow #Stop ... #Think #Move, com curadoria de Ana Anacletto e Profanações, com curadoria de David Revés.

No caso de Natxo Checa, a ideia de porosidade tem sido explorada na actividade desenvolvida na Galeria Zé dos Bois. A título de exemplo, entre outros, mencione-se a exposição Atol Deuses Inúteis, de Gonçalo Pena, na citada galeria. Se estiverem lembrados, as pinturas do artista coexistiam, conviviam com máscaras, amuletos, armas, fotografias, peças escultóricas, desenhos. Ora é uma coexistência aquilo que se pôde ver na primeira exposição do ciclo, Mistifório.

Ana Anacleto, curadora independente, tem vindo a trabalhar sobre as ideias da temporalidade e da dilatação do tempo. Em slow #stop ... #think #move, que corresponde à segunda exposição do ciclo Território, esse trabalho prossegue numa reflexão, proporcionada pelas obras de arte, sobre o que é uma experiência prolongada no tempo e em dois espaços: o espaço Fidelidade Arte, em Lisboa, e a Culturgest do Porto. Sublinhe-se desde já que tal reflexão tem um sentido que nos é familiar. Trata-se aqui de pensar a arte enquanto modo de resistir a um processo de aceleração que é social, tecnológico e económico. Isto é, enquanto experiência da arte que reclama a possibilidade da pausa, da resistência e (porque não) da negação.

Profanações, como o título de alguma forma insinua, sugere a experiência de uma disrupção, disrupção essa guiada por um gosto. David Revés traz para a arte contemporânea não apenas obras que pertencem a outros domínios, mas obras de artistas que ainda não apareceram nos habituais espaços públicos de consagração. Com esse gesto, traz ao espaço (de apresentação da obra) algo que se abeira do sentido de profanação. Que profanação será essa?  Qualquer definição — a fazer-se — será certamente tarefa do espectador, mas algumas noções podem ser resgatadas: ritual e ritualização, corpo e carne, sagrado e profano, sexualidade e prazer.

 

Uma pluralidade de tempos e espaços

 

Mas voltemos à primeira exposição do Ciclo e com outra pergunta:  o que significa ao certo Mistifório?

“Vem da palavra mistifori”, responde Natxo Checa. “Mistifori remete para algo que podia ser julgado tanto pelo poder civil como pelo poder religioso. Ora o que é importante [na exposição] é que não existe um apriorismo naquilo que está bem ou está mal, naquilo que está errado ou certo. Tudo tem que ver com o contexto”. O contexto é aqui o da recepção, no mesmo espaço, de obras provenientes do campo da arte contemporânea e da cultura material. O curador fala de escolhas limítrofes, que estiveram na periferia da noção disciplinar de arte contemporânea e que, assim, vieram a consubstanciar um pensamento especulativo.

“Considero esta exposição um exercício, sem ser excessivamente pedagógica”, comenta. “Deram-se indicações às pessoas que perceberam o que ali estava. O próprio termo, mistifório, está associado à ideia de miscelânea, mistura, e isso permitiu, de alguma forma, acomodar os visitantes. Eles entravam num bricabraque aberto aos seus juízos, fossem pessoa doutas ou não letradas”.

A proposta expositiva de Ana Anacleto tem outro sentido e, podemos acrescentar, outro ponto de partida. “Para este projecto concentrei-me nos objectos do meu estudo, que são as obras de arte contemporânea. E a partir de ensaios e experiências que já tenho feito à volta das questões do tempo, da aceleração e da desaceleração, pensei numa exposição que as pudesse evocar”, comenta a curadora. As duas dialéticas implícitas no título correspondem às duas partes que constituem um todo. Isto é, a exposição não começou e acabou em Lisboa, mas completava-se no Porto. Na primeira, as obras sugeriam uma experiência mais contemplativa, mais demorada, poder-se-ia dizer, também, mais introspectiva: Na segunda, solicitavam ao espectador a faculdade de pensar que antecederia uma acção ou um gesto cujos significados, embora permanecendo misteriosos, poderiam ser transmitidos. “No título, estas ideias [slow, stop, think, move] aparecem sequencialmente, mas sabemos que ocorrem simultaneamente. Não há possibilidade de parar sem pensar. Ou de nos movemos sem que haja a produção de pensamento. As coisas estão todas ligadas”.

O título do terceiro momento, aquele concebido por David Revés provém de uma obra de um autor, o filósofo italiano Giorgio Agamben. “Fui bastante influenciado pelo seu livro Profanações [Cotovia, 2006], de cujo título me apropriei. Especialmente por um ensaio publicado [Elogio da profanação] em que se refere ao acto de profanar enquanto acto potente e especulativo que restrutura o plano do sagrado, colocando-o mais perto do chão, da terra. Foi esse o mote para chegar a este conjunto bastante heterogéneo de obras, que vejo como território rizomático, constelação desenhada a partir de uma série de interesses filosóficos”.

Dessa constelação fazem parte obras de Francisca Sousa, Sonja Alhäuser, Isabel Cordovil, Mariana Gomes, António da Silva, Albrecht Dūrer, Annie Sprinkle and Beth Stephens, Jol Thoms, Rasmus Myrup, Igor Jesus, Pedro Moreira, Paulo Serra, Odete, os colectivos Plastique Fantastique (de Berlim) e Pedreira (Portugal). Deste último vemos, nas paredes e no chão das galerias, tags escritos com canetas de plástico. “São pequenos apontamentos”, esclarece o curador. “Vêm profanar o espaço e a minha autoria curatorial. As obras presentes não estão todas a remeter para uma só ideia ou dimensão, existem zonas de tensão, de conflito, às vezes de proximidade”.

O mesmo poderíamos dizer de slow #stop ... #think #move ou Mistifório. Sobre esta última, dada a diversidade de trabalhos apresentados, será a apropriado afirmar que exposição concebeu, para si, um outro tipo de espectador. “Sim, diria que sim, que teve essa qualidade. Não me considero um curador canónico, mas exposição acabar por fazer uma releitura do sentido e do lugar das obras. Isso inclui obras menos conhecidas, quase domésticas dos artistas seleccionados”, responde Natxo Checa.

Permanecemos, para já, em Mistifório. Se no Espaço Fidelidade, a exposição sugeria um percurso entre salas, na Culturgest do Porto, os visitantes entravam numa zona central da qual conseguiam ver toda a exposição. “Eram maneiras muito diferentes de os espectadores se dirigirem às obras e de as apreenderem”, nota o curador. “Mas o mais importante foi o modo como obras de épocas diferentes, quase periféricas no corpo de trabalho de cada artista, dialogavam entre si. Isso aconteceu com peças, por exemplo da Lourdes Castro, de Almeida Negreiros, do Marcelino Vespeira, do Victor Palla. “São obras que existiam fora do âmbito trabalho principal e que, na exposição, reclamavam uma autonomia e uma leitura próprias. No fundo, o que aqui se tentou mostrar foram coisas que os próprios artistas não tinham como maiores, mas que podem ter leituras tão densas ou estruturantes como outras obras quaisquer”.

 

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Para slow #stop ... #think #move, Ana Anacleto pensou os espaços de acordo com os conceitos orientadores da curadoria: “Em Lisboa, a primeira parte estava mais dedicada às questões da desaceleração e paragem. O espaço das salas foi obscurecido, as luzes baixaram-se. Construíram-se relações entre as obras que permitissem grande espaços vazios. Quando o visitante entrava, encontrava esse convite à desaceleração do ritmo e a necessidade de adaptar a sua acuidade visual”. No espaço, aguardaram-no trabalhos de Michael Biberstein, Ana Jotta, Fernando Calhau, Sol LeWitt, Mattia Denisse, Ana Santos, Luís Paulo Costa, Armanda Duarte, Jonathan Monk, Isabel Carvalho, Maria Caló e Francisco Queimadela, Francisco Tropa, António Júlio Duarte, António Dacosta, Paulo Brighenti, Julião Sarmento, Tiago Baptista ou Vasco Barata.

“No espaço da Fidelidade, passávamos de sala para sala, como é tradicional num museu. Havia uma espécie de construção narrativa a partir da experiência de deambulação no espaço. No Porto, o espaço é diferente. Há uma planta centralizada, com grande rotunda, quatro muito salas simétricas”. A experiência sugeria outro tipo do encontro, diferente daquela concebido para a primeira parte. “Queria que se centrasse mais nesta ideia do pensamento, da reflexão, com um olhar mais crítico em relação à questão do tempo. [Na Culturgest do Porto] havia um conjunto de obras que fazia isso. O outro conjunto que era mais decorrente desta questão do movimento e da acção”.

 

Afinidades chãs

 

Há uma afinidade entre Mistifório e Profanações que passa exactamente pelo carácter inédito das obras: raramente ou nunca foram mostradas no contexto nacional da arte contemporânea. Por exemplo, a grande maioria dos artistas da segunda exposição mostra pela primeira vez o trabalho num âmbito institucional localizado num centro (Lisboa). Com eles, trazem livre e corajosamente, a sexualidade e o sexo, a vida e a morte, a escuridão e a luminosidade, o profano e o sagrado. “Quis explorar as fissuras entre essas ideias, trazer zonas que são consideradas sujas, invisíveis, perversas. A Francisca Sousa [com várias pinturas], que trabalha muito com imagens quase canónica da história da arte, faz isso. Com também o faz Sonja Alhäuser, com a sua fonte de vinho e margarina. “Essa é uma peça que se activa, que solicita a intervenção ou acção dos espectadores. E dialoga muito com a ideia de festa, de carnaval. Também é o que proponho”.

As obras de António da Silva, Annie Sprinkle and Beth Stephens e Rasmus Myrup trazem o domínio da sexualidade e do prazer para a exposição. De um modo claramente desafetado e poético que expande os corpos na direcção de outras noções de vida e sensiência e ou reelaborando as ideias de primordial e ancestral. Podemos dizer que Profanações afirma a presença do corpo no ciclo Territórios? “Sim, em certa medida. Mas o que de facto procuro trazer são os fluídos do corpo como carne. Porque o corpo tem essa leitura quase metafísica, transcendente. Não é isso que me interessa. O que me interessa é o que está perto do chão, das zonas impuras do corpo”.

De regresso a Mistifório, a ideia de impuro tem outro sentido. Da exposição fizeram parte obras de artistas cujo percurso se interrompeu ou obscureceu (por exemplo, Paulo de Campos), obras provenientes do domínio da antropologia (por exemplo, uma churinga, objecto sagrado dos aborígenes australianos) e uma realizada pelo próprio curador, o que torna sua origem e classificação ainda mais precárias.

A propósito de diálogos [em Mistifório], vale a pena introduzir os aqueles que o modernismo também ensaiou com outras tradições e histórias que não a da (ocidental) História da Arte. De que modo Mistifório se colocou nos debates que essa história originou? Em particular, aqueles à volta das tensões entre, por um lado, o arcaísmo e a assimilação e, por outro, o academicismo e o modernismo? “Esta exposição não trata a arte como uma ilustração de preocupações que fazem parte da nossa sociedade”, começa por dizer Natxo Checa. “Não oferece, também, qualquer solução formal. Nesse sentido, a minha evocação do surrealismo está mais próxima do Aimé Césaire e do Wilfredo Lam, no sentido em que é disruptiva e até revolucionária. Advém do trauma, do fantasma, da angústia. É um surrealismo alternativo, subversivo”.

A subversão é um elemento que o curador encontra na exposição quando esta coloca, lado a lado, trabalhos não canónicos de artistas consagrados, artesanato, obras de outras culturas ou peças sem uma autoria declarada. “Todos têm uma leitura conceptual. Não os considero objectos decorativos. Podem partir de princípios diferenciados de leitura, mas a atitude é a mesma. E todas estão a falar comigo”.

 

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Universos autorais

 

Sobre slow #stop ... #think #move, Ana Anacleto diz, que lhe permitiu desenvolver “um modo de desenvolver estratégias dentro da prática da curadoria que permitem estabelecer uma relação desacelerada com o [meu próprio] trabalho, na preparação, na investigação, na estratégia de procrastinação, na negação até de certos objectivos. No fundo, para estar num jogo permanente de tensão com a instituição”.

Se em Lisboa, o desenho da exposição já se encontrava muito definido, no Porto a curadora procurou deixar as coisas em aberto, experimentando relações, possibilidades. Alguns artistas repetem-se na Culturgest, mas não faltam nomes que estiveram em Lisboa: Bruno Borges, Sara & André, Pedro Barateiro, Carlos Gentil-Homem e Ernesto de Sousa, Jorge Pinheiro, Luísa Mota. “Eram obras que, de facto, sugeriam uma simplicidade na sua aproximação à vida”.

A falarem com Natxo Checa e com os visitantes estiveram, certamente, peças que participam do imaginário daqueles que conheceram arte contemporânea em Portugal. “São os exemplos de Paulo Capela, de João Ayres, de Malangatana. Tivemos aqui artistas que, apesar de não serem portugueses, fazem parte do nosso imaginário. Quis propor coisas que dissessem respeito a um imaginário colectivo português das pessoas que tinham visto arte. Por outro lado, há aqui artistas que as gerações mais recentes não viram e outros que foram muito pouco vistos”.

É pertinente mencionar a palavra que dá o nome a este ciclo de exposições. “Tudo isto tem que ver com território, um território de investigação curatorial e de interesses. Trabalho com arte portuguesa e internacional, mas aquela a que mais me tenho dedicado é a arte portuguesa. Há várias narrativas que a constroem e de alguma maneira quero que sejam visíveis não só para mim, mas também para os outros. A presença de uma grande parte das obras nesta exposição deriva dessas investigações, de viagens, de encontros. De alguma maneira, fazem parte do meu universo pessoal e curatorial”.

Profanações estende-se para lá da História disciplinada, na direcção das histórias subalternas ou apagadas, como sejam as da bruxaria, da alquimia, do esoterismo ou de certas práticas ritualísticas. É neste contexto que David Revés faz o que todo os curadores fazem ou devem fazer: compreender cada documento artístico como um objecto a ser analisado e posicionado em relação ou com outros objectos. Daí a presença, por exemplo, de A Grande Prostituta da Babilónia, 1497-98 (tiragem séc. XVIII) de Albrecht Dürer ou de um objecto como o Almanach da Bruxa D’ Arruda de 1909 (da Colecção da Biblioteca Nacional de Portugal).

Nesta reunião de tempos e obras, a função ritualística da arte surge reclamada, em particular na instalação dos Plastique Fantastique, que pode ser actividade, sublinhando, desse modo, uma noção de jogo e participação que não se compadece com o lúdico. Na verdade, o gesto de profanação é aqui uma gestão de libertação: de corpos, silhuetas, formas (veja-se a pintura de Paulo Serra), vozes (nas propostas de Odete e do colectivo Pedreira) e outras (na Revista de espiritualismo: publicação mensal de cultura psíquica e filosófica, de 1939).

É da junção desses corpos, dessas formas, dessas vozes, dessas práticas e objectos que se compõe Profanações, exposição que afirma também uma voz autoral: “Esta será talvez a exposição que mais cria fissuras, que mais vai ao encontro das minhas sensibilidades. Representa tudo o que me interessa”.

slow #stop ... #think #move também é atravessado por sensibilidades, intuições e interesses autorais. Contudo, e embora a exposição dialogue com a vida humana que, sob o efeito da aceleração, se tornou permanentemente instável (numa escalada sem fim) as obras nem por isso se subordinam ao tema e às realidades que o tornaram urgente (por exemplo, a crise ecológica ou destruição dos recursos naturais).

“Essas questões estiveram nas exposições, mas as obras não as gritavam. No Porto, há uma série de obras mais recentes que recuperam certo tipo de práticas, quase artesanais, e o próprio trabalho manual. Por isso, vejo a exposição como um ensaio para construirmos um território mais lento, mais contemplativo que nos permita produzir conhecimento e reflexão a partir de um tempo que é necessário para que isso, precisamente, possa acontecer”. É neste sentido que #slow #stop … #think #move afirma o seu carácter político. “Há um determinado posicionamento em relação ao tempo que é político, meu e dos artistas. No Porto, em particular, a exposição dialoga com uma simbologia específica de um lugar que é a sede de um banco. Também propõe um pensamento sobre isso”.

 

Fidelidade Arte

Culturgest

Mistifório | Natxo Checa

#SLOW #STOP...#THINK #MOVE | Ana Anacleto

Profanações | David Revés

 

José Marmeleira é Mestre em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação [ISCTE], é bolseiro da Fundação para a Ciência e Tecnologia [FCT] e doutorando no Programa Doutoral em Filosofia da Ciência, Tecnologia, Arte e Sociedade da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, no âmbito do qual prepara uma dissertação em torno do pensar que Hannah Arendt consagrou à arte e à cultura. Desenvolve, também, a actividade de jornalista e crítico cultural independente em várias publicações [Ípsilon, suplemento do jornal Público, Contemporânea e Ler].

 

O autor escreve de acordo com a antiga ortografia. 

 

 

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Vistas da exposição Mistifório, curadoria Natxo Checa, na Culturgest, Porto, 2023. Fotos: Renato Cruz Santos. Cortesia de Culturgest.

Vistas da exposição #Slow #Stop ... #Think #Move, curadoria Ana Ancleto, na Culturgest, Lisboa, 2023. Fotos: Vera Marmelo. Cortesia de Culturgest.

Vistas da exposição Profanações, curadoria David Revés, na Culturgest, Lisboa, 2023.  Fotos: Vera Marmelo. Cortesia de Culturgest.

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